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Como transformar o fluxo de caixa em uma estratégia utilizando ERP

A saúde financeira de qualquer negócio depende, em grande parte, de um fluxo de caixa bem administrado. Esse indicador, que abrange todas as entradas e saídas de dinheiro da empresa em um determinado período, é essencial para avaliar a viabilidade e a sustentabilidade de uma organização. Um fluxo de caixa positivo significa que a empresa está gerando mais receita do que despesas, o que é essencial para o crescimento e a estabilidade. Por outro lado, um fluxo de caixa negativo revela que a empresa está gastando mais do que ganha, um alerta que precisa ser tratado rapidamente.

  No entanto, muitas empresas enfrentam desafios nessa área devido à falta de organização e controle das movimentações financeiras. A ausência de um sistema integrado e automatizado pode resultar em erros, atrasos e uma visão fragmentada das finanças da empresa. É nesse contexto que um ERP (Enterprise Resource Planning) se torna fundamental, pois essa ferramenta pode transformar a maneira como sua empresa lida com o fluxo de caixa, ao oferecer uma abordagem estratégica e integrada. Ao automatizar tarefas, proporcionar uma visão completa das finanças e melhorar a precisão dos dados, o ERP otimiza a gestão financeira e ajuda a empresa a alcançar seus objetivos de maneira mais eficiente e eficaz. 

Para deixar essas informações mais claras, neste artigo exploraremos o que é fluxo de caixa, como projetá-lo e calculá-lo, e como um ERP pode ajudar nesse processo. 

O que é fluxo de caixa?

Como vimos, o fluxo de caixa refere-se às movimentações financeiras que ocorrem na empresa durante um determinado período. Ele reflete todas as transações econômicas da empresa e oferece uma visão clara e abrangente da sua saúde financeira. Vale ressaltar que ele pode ser dividido em três categorias principais, cada uma delas oferecendo insights sobre diferentes aspectos das operações financeiras da empresa:

Operacional

O fluxo de caixa operacional representa as operações do dia a dia que mantêm a empresa funcionando, como vendas de produtos ou serviços e pagamentos a fornecedores. Um resultado positivo indica que a empresa está gerando receita suficiente para cobrir suas despesas operacionais, o que é um sinal de eficiência e viabilidade operacional.

Investimento

O fluxo de caixa de investimento está relacionado à compra e venda de ativos de longo prazo, como equipamentos, imóveis ou outras propriedades. Esta categoria reflete as decisões de investimento que a empresa faz para crescer ou melhorar suas operações. Exemplos incluem:

  • Gastos com a aquisição de novos equipamentos, maquinário, ou propriedades;
  • Receitas provenientes da venda de ativos antigos ou não essenciais;
  • Dinheiro investido em ações, títulos ou outras formas de investimento.

Um fluxo de caixa de investimento pode ser negativo em empresas em crescimento, pois elas estão investindo em ativos para expandir suas operações. Contudo, é importante equilibrar os investimentos com a capacidade de gerar receita operacional.

Financiamento

O fluxo de caixa de financiamento resulta de transações que afetam a estrutura de capital da empresa, como a obtenção de empréstimos, a emissão de ações, e o pagamento de dívidas. Exemplos incluem:

  • Dinheiro obtido de instituições financeiras ou investidores;
  • Reembolsos de empréstimos existentes;
  • Capital levantado através da venda de ações da empresa;
  • Distribuição de lucros aos acionistas.

O fluxo de caixa de financiamento oferece uma visão sobre como a empresa está financiando suas operações e investimentos. Um balanço saudável entre financiamento e operações pode indicar uma gestão financeira eficaz.

Como fazer fluxo de caixa projetado

1. Liste todas as fontes de receita esperadas

O primeiro passo para criar um fluxo de caixa projetado é listar todas as fontes de receita que a empresa espera receber durante o período em análise. Elas podem incluir:

  • Vendas;
  • Recebimentos de clientes;
  • Juros recebidos;
  • Outras receitas, como aluguel de propriedades ou rendimentos de royalties.

Ao listar essas fontes, é importante ser realista e considerar fatores sazonais ou circunstanciais que possam impactar as receitas.

2. Liste todas as despesas previstas

Depois de identificar as fontes de receita, o próximo passo é listar todas as despesas que a empresa espera incorrer. Elas podem incluir:

  • Salários e benefícios;
  • Aluguel;
  • Compras de matérias-primas;
  • Impostos e taxas;
  • Outras despesas operacionais, como utilidades, manutenção, marketing, e despesas de viagem.

Anotar todas as despesas com precisão ajuda a garantir que o fluxo de caixa projetado reflita a realidade financeira da empresa.

3. Determine o saldo inicial

O saldo inicial é o valor de caixa disponível no início do período projetado. Esse valor serve como ponto de partida para calcular o fluxo de caixa. Para determinar o saldo inicial, é necessário verificar o saldo final do período anterior e quaisquer ajustes que precisam ser feitos.

4. Calcule o saldo final

Com todas as receitas e despesas listadas e o saldo inicial determinado, é hora de calcular o saldo final. Use a seguinte fórmula:

Saldo final = Saldo inicial + Receitas − Despesas

Subtraia o total das despesas do total das receitas e adicione o saldo inicial. O resultado será o saldo final projetado para o período.

Qual a importância do fluxo de caixa para as empresas?

1. Liquidez

A liquidez é a capacidade da empresa de cumprir suas obrigações financeiras de curto prazo, como pagar fornecedores, funcionários e impostos. Um fluxo de caixa positivo assegura que a empresa tenha dinheiro suficiente em mãos para atender essas demandas imediatas, o que evita atrasos nos pagamentos, multas e juros adicionais, e mantém a credibilidade da empresa junto a seus fornecedores e parceiros de negócios. 

2. Sustentabilidade

Manter a empresa funcionando durante períodos de baixa receita é um dos grandes desafios enfrentados pelos gestores. Um fluxo de caixa bem gerido permite que a empresa atravesse essas fases sem comprometer suas operações. Ele atua como um colchão financeiro, absorvendo os impactos de sazonalidades, crises econômicas ou outros imprevistos que possam reduzir temporariamente a entrada de dinheiro. 

3. Planejamento e tomada de decisão

Um fluxo de caixa detalhado e bem projetado facilita a elaboração de estratégias de crescimento e investimentos. Ele fornece aos gestores uma visão clara das finanças da empresa, permitindo que façam previsões precisas e tomem decisões informadas sobre onde alocar recursos. Se o fluxo de caixa projeta um excedente, a empresa pode planejar investimentos em novos projetos, expansão de operações ou aquisição de novos ativos. Por outro lado, se o fluxo de caixa indica uma possível escassez de recursos, os gestores podem ajustar suas estratégias, cortando despesas ou buscando financiamento adicional.

4. Atração de investidores

Investidores e financiadores avaliam o fluxo de caixa da empresa para entender sua saúde financeira e capacidade de gerar retorno sobre o investimento. Um fluxo de caixa positivo e consistente demonstra que a empresa é bem gerida e tem potencial para crescimento, tornando-a mais atraente para investidores. Além disso, uma empresa com um fluxo de caixa saudável tem maior capacidade de negociar financiamentos com taxas de juros mais vantajosas. Em outras palavras, a saúde do fluxo de caixa pode melhorar as condições de financiamento e abrir portas para novas oportunidades de investimento.

Como utilizar o ERP como estratégia de fluxo de caixa

Utilizar um Enterprise Resource Planning (ERP) como estratégia de fluxo de caixa envolve integrar, automatizar e otimizar os processos financeiros para garantir uma visão clara e precisa das finanças da empresa. Aqui estão as principais maneiras de como um ERP pode ser utilizado para melhorar a gestão do fluxo de caixa:

1. Automação de tarefas

Um dos principais benefícios do ERP é a automação de tarefas financeiras rotineiras, como a emissão de faturas, pagamentos a fornecedores e reconciliação bancária. A automação reduz o tempo e o esforço manual necessário para realizar essas tarefas, diminui a possibilidade de erros humanos e assegura que as transações financeiras sejam realizadas de maneira consistente e pontual.

2. Visão completa e integrada

O ERP oferece uma visão abrangente e integrada das finanças da empresa ao juntar dados de diversas fontes em uma única plataforma. Isso permite que os gestores visualizem todas as entradas e saídas de dinheiro em tempo real, facilitando a análise e o acompanhamento do fluxo de caixa. Com uma visão clara e atualizada, os gestores podem identificar rapidamente quaisquer discrepâncias ou problemas potenciais e tomar medidas corretivas imediatas.

3. Previsão e planejamento financeiro

Um ERP avançado possui funcionalidades de previsão financeira que permitem criar fluxos de caixa projetados com base em dados históricos e tendências atuais. Assim, é possível antecipar períodos de baixa liquidez e a planejar com antecedência, garantindo que a empresa esteja preparada para enfrentar desafios financeiros. O planejamento financeiro com o auxílio do ERP também facilita a alocação eficiente de recursos, otimizando o uso do capital disponível.

4. Integração de processos financeiros

A integração dos processos financeiros em um ERP permite que todas as áreas da empresa, desde a contabilidade até o departamento de compras, trabalhem com os mesmos dados e informações, o que  elimina silos de informação e garante que todas as decisões financeiras sejam baseadas em dados precisos e consistentes. A integração também melhora a comunicação interna e a coordenação entre departamentos, resultando em uma gestão financeira mais eficiente e eficaz.

5. Indicadores e relatórios financeiros

O ERP gera relatórios financeiros detalhados e indicadores de desempenho em tempo real, o que proporciona insights sobre a saúde financeira da empresa. Esses relatórios permitem que os gestores monitorem métricas-chave, como a liquidez, a rentabilidade e o capital de giro, e identifiquem tendências e padrões que podem impactar o fluxo de caixa. Com informações precisas e atualizadas, os gestores podem tomar decisões mais informadas e estratégicas.

6. Redução de custos operacionais

A implementação de um ERP pode resultar em uma significativa redução de custos operacionais. A automação de processos reduz a necessidade de mão-de-obra manual, diminui os erros, retrabalhos e melhora a eficiência geral da operação. Assim, a economia gerada pode ser reinvestida na empresa, contribuindo para um fluxo de caixa mais saudável.

Conheça o ERP da MegaPC

Implementar um ERP permite que sua empresa melhore a eficiência operacional, reduza custos e tome decisões mais informadas e estratégicas. Essas melhorias fortalecem a saúde financeira da empresa e aumentam sua capacidade de reagir rapidamente a desafios e oportunidades do mercado. A grande questão é: a sua empresa está pronta para essas transformações? Então conheça as soluções que o ERP – Gestão Empresarial oferece e veja como podemos ajudar sua empresa a atingir um novo patamar de eficiência financeira. Entre em contato conosco hoje mesmo.